miércoles, 19 de enero de 2011

NAM MYOHO RENGUE KYO

Nam myoho rengue kyo
Nam myoho rengue kyo
Nam myoho rengue kyo
Para Rute, para Mariska

Repite ese mantra, mantra de la flor de lotús, mantra budista, mantra que nos conecta con el unverso. Com a conciência do movimento e do tempo, com a conciência da vida e da paz. Meditei o nam myoho rengue kyo e aprendi dele a través do amor da Rute no Rio de Janeiro e da Mariska em Cajamarca.

Dicen que em la base de la estatua de Antônio Conselheiro em Canudos Velho hay uma placa com uma misteriosa inscripción, em la que se lee: nam myoho rengue kyo. Cheguei em Canudos Velho, a segunda Canudos, em companhia do João e fomos visitar o museu Histórico de Canudos. Seu Manuel Travessa –morador da segunda Canudos- ergueu uma pequena casinha de um cômodo e foi colecionando objetos da velha primeira Canudos e assim o museu se formou. Uma antiga foto da sua família, xícaras, colheres, talheres, estilhaços de balas, balas, chaves enormes, espingardas, machados, dois altares, dois budas, fotos dos antigos moradores, o molde de um zapato de criança, uma pequena caminha de neném....



Mientras visitábamos el museo apareció seu José Olympo, neto de Manuelzão (afiliado do Conselheiro e sobrevivente da primeira Canudos). Ele também morou na segunda Canudos, ele lembra quando a água chegou e eles tiveram que abandonar as suas casas. El açude del Cocorobó, una gran obra para desviar el río Vaza Barris fue prometido en los anhos 1940 por Getúlio Vargas (ahora es leyenda la historia de la visita de Getúlio a Canudos). Getúlio prometió agua. En la década de 1950 empezó la obra, solo estuvo lista en los 60s. Los ingenieros hicieron una previsión: las aguas inundarían Canudos solamente 9 anhos después de terminada la obra. No fue así, las lluvias intensas inundaron la región e 1 anho. Não houve projeto de remoção dos moradores da segunda Canudos, as águas chegaram, eles fugiram, foram morar onde puderam, muitos perdearm o gado, o único que tinham. Isso foi o que me contou seu José Olympo. Ele lembra da pagua nos seus pés e da sua viznha, uma velha senhora chorando, sendo retirada da sua casa para não morrer. Alguns foram morar no monte, outros foram morar na casa dos familiares. Hoje ele mora em canudos Velho, pequeno arraial na beira do açude do Cocorobó.

La obra del açude del Cocorobó siempre fue polémica, muchos afirman que pudo haber sido contruída en otro lugar, que la intención simpre fue la de ahogar la memoria de Canudos. Eu me pergunto, que aconteceu depois da matança da primeira Canudos, a segunda, a dos sobreviventes, nunca deixou de ser um lugar miserável, abandonado, castigado. O Estado brasileiro nunca fez nada. Existe um hueco em la memória entre el fin de la guerra 1897 y la construcción del açude, década de 1950. Solo se sabe que el Estado fue siempre inexistente.

Só se conta a história de Canudos como uma história da guerra. Não se faz memória do acontecido depois da guerra nem da Canudos de hoje, onde todo mundo migra para São Paulo (lá existe a UPIDC, união pelos idéias de canudos), a educação é deficiente, o prefeito corrupto, e muitas das pessoas não tem interesse pela sua terra. Porém Canudos tem uma força que nem as águas podem afogar. Tanto assim que em 1997, nos 100 anos da guerra, houve uma terrível seca de 6 anos. As águas do açude desceram e a segunda Canudos apareceu.



Nam myoho rengue kyo
Le conté a don Olympo el significado de ese mantra o mejor dicho traté de contarle algo, pues es tan vasto como el misterio de la vida, imposible de ser contado, solo sentido. Falei que são palavras sagradas numa língua longínqua e de uma sabedoria ancestral e muito contemporânea. E lembrei da música do nam myoho rengue kyo quando oramos...

No hay comentarios: