martes, 28 de diciembre de 2010

Alto da Favela


Fotografia dos 400 sobreviventes de Canudos, reféns conselheiristas. Fotografia de Flávio de Barros, que acompanhou o exército como fotógrafo oficial.


Alto da Favela

La favela es un árbol hermoso, da sombra. Sin embargo, no te acerques a sus hojas, pues son puntiagudas y espinosas. Si raspas la corteza de su tronco encontrarás una resina blanca, raspa esa resina, la pones a remojar en agua por toda la noche. A la mañana siguiente tomas esa agua: sirve para curar todo tipo de infecciones. Y de las hojas y flores de caatinga preparas un té que cura el resfriado.


Hoje estive no Parque Memorial de Canudos, um parque criado pela UneB para as pesquisas arqueológicas no sitio dos combates. Uma forma de institucionalizar a memória também. Emprendimentos como estes são fundamentais, porém deveriam de acontecer junto da população (e investir em processos longos, educacionais) e não virar instituições interessantes para alguem de fora. Um memorial poderia ser um coração vivo, uma paixão dos canudendes. Ainda acredito que isto pode acontecer.

La famosa foto de Augusto Flávio de Barros (1897). Los 400 sobrevivientes rehenes del ejército repúblicano. Sus miradas, sus miradas, mujeres, niños y viejos, atrás los hombres, más atrás los soldados. Se rindieron y al día siguiente todos los hombres, algunas mujeres y niños fueron degollados uno por uno…mirando su Canudos derruida por la pólvora de La Matadeira.

Estive nessa explanada, onde a Sra, Izabel mandou erigir um cruzeiro em homenagem aos mártires de Canudos. De novo a imagem, já sem lágrimas, de novo a imagem, sol intenso, todos eles sentados onde eu estava parada contemplando. Contemplando as águas do açude do Cocorobó, moradía acuática da primeira e da segunda Canudos. Hoje a gente visita a terceira Canudos, que incialmente foi nomeada como Vila de Cocorobó e que hoje se chama Canudos devido a uma intensa luta dos seus moradores para preservar o nome e com ele construir as memórias de Canudos.

Mais tarde tomei banho nas águas do Cocorobó, com os caracóis de rio.


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